Os últimos 05 posts (este que lêes não-incluso) estavam salvos como rascunho, nesse blog, e não tinham sido publicados. Hoje, alguns anos depois, eu reli eles e gostei, e publiquei. Obrigado pela atenção.
Eu sou, hoje, sem dúvida uma pessoa diferente dauqela que eu era quando postava com alguma frequência nesse blog. Não tão diferente que não me reconheça no espelho, mas não tão igual que ainda me confunda e me atrapalhe com os mesmos detalhes de outrora. Pelo menos eu quero acreditar que não.
Acho que não posso afirmar nada (de novo) sobre a vida. Talvez possa... Ou provavelmente, certamente eu possa. Mas, claro, nenhuma noção fundamental. Quem sabe, se todos os seres humanos do planeta dessem o seu pitaco sobre ela (a vida) nós não teríamos, após alguma filtragem e cruzamento de dados, esse tal mapa fundamental da vida. Acho que não. Nem com pitacos de todos os seres do universo.
....
Acho que continuo o mesmo, sim. Talvez um pouco mais careca. Minha religião (a Ciência) diz que Astrologia é pecado. Consultei uma astróloga, como fiel bem-comportado. Ela fez previsões audaciosas, e um ano depois essas previsões me surpreenderam muito por terem se cumprido (com excessão de uma catastrófica obrigado Senhor). Foi suficiente pra dar um tilt na moldura, tu me entende?
Como esse texto não tem muito isso de início-meio-fim, continuidade e coerência, eu vou resumir tudo dizendo boa-noite, abre os olhos, felicidade não é escolha passiva de vagabundo: é construção laboriosa e renúncia. Talvez essa seja a única certeza que eu tenha como resultado de (pelo menos) aproximadamente 13 bilhões de anos de constante processo de criação do universo. Que cada estrelinha no céu sirva pra lembrar da nossa imersão nesse grato mistério sem-fim. Beijo!
Trippin' loud
Abraço e boa sorte (deixa algum comentário ou diz o qq achou, eu aprecio)
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Padrão
Olha pra um objeto qualquer. Teu cérebro enquadra ele num padrão, inclusive com um nome. Por exemplo "lápis".
Mas é caos. Não existe padrão, só um cérebro enquadrando o objeto em algo familiar. Porque o cérebro é desenhado (d-e-s-e-n-h-a-d-o) pra encontrar padrões. Pra classificar e comparar.
Fora isso, o mundo não-é.
Ele TEM que ter sido criado.
Glamour
Tá frio.
Longe de uma coisa bonita, bacana.
Não entendo ...................
Nada...............
Uma amigona minha do coração tá crescendo na Globo (TV). Dei uma volta com ela outro dia. Conversamo um monte. No primeiro momento o glamour me chamou a atenção. No segundo momento aquela realidade de vaidades e ostentação começou a me pesar o espírito. No terceiro momento eu já tava bem contente com a minha vida simples.
Mundo material é o que é.
Debaixo do olhar
Bom eu não sei por onde começar.
Por aqui:
O cachorrinho querido que mora dentro de casa. Ele não sentiria culpa em matar outro cachorro.
A gente conhece as pessoas e a gente confia nelas. E a gente até ama elas. Mas, salvo raríssimas excessões, elas tem um lado primitivo.
Por aqui:
O cachorrinho querido que mora dentro de casa. Ele não sentiria culpa em matar outro cachorro.
A gente conhece as pessoas e a gente confia nelas. E a gente até ama elas. Mas, salvo raríssimas excessões, elas tem um lado primitivo.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
O senhor das panelinhas
Fazia tempo que eu não escrevia (aqui, nesse blog).
Caminhando, perdidos. O tempo, que tempo?
Construindo e vivendo realidades ou queimando elas e vivendo ilusões, a gente segue olhando pro céu noturno sem entender nada, ou achando que a gente entende alguma coisa. Um olhar segue nos vigiando lá de cima, esperando a gente abrir os braços pra sorrir pra a gente.
A gente caminha, faz o nosso trabalho, planta, colhe, etc. A gente se encanta por bobagens, aceita um fruto proibido de uma serpente sedutora, mas quer paz. E quer frutos proibidos. Esse planeta rico já foi poeira das estrelas (um astrofísico não negaria essa frase), toda essa matéria animada também. Tudo isso já ardeu numa fornalha no núcleo de uma estrela. Um astrofísico não negaria essa frase.
Olha o computador na tua frente, olha pras tuas mãos ou qualquer coisa que tu possa tocar com elas. Essa matéria: o qq é isso? De que matéria é feita essa matéria?
Um mendigo encardido com os pés cheios de feridas (de tanto caminhar eu acho), fazendo panelinhas perfeitas com restos de latinhas de cerveja, numa esquina escura e suja da cidade-baixa, falou (enquanto fazia mais uma panelinha): "a gente tem que agradecer à Deus pela vida."
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