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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Joselito

Imagina q tu eh um balão, de ar. Certamente não cabe todo ar do mundo dentro de ti.

Assim eu acho q eh a vida. A gente eh como um fusível (ou um gerador?..) ou um processador, sei lá, pelo qual coisas fluem, e a gente vai pegando essas coisas e piorando ou melhorando elas ou deixando elas intactas.

Pensando nessas coisas todas q fluem como formas de energia, sendo tudo portanto energia, o que flui pela gente não eh um bilionésimo da intensidade máxima do universo, e não me refiro só à forças físicas mas sim a emoções.

Se fluir um pouquinho mais do q a gente suporta *pif* queima o fusivel e pinel pra eles (essa eh minha teoria pros q enlouquecem de vez qdo tomam ácido, abre portas q eram p ta fechadas, entra coisas q eles não sabem lidar). Apesar da nossa tecnologia moderna ser tão poderosa, o avanço científico não foi muito mais fundo q o átomo nem muito mais longe que Marte e nem viu muito mais que pretensos (perdoa o uso de adjetivos) 10% do nosso cérebro. E basta não ser burro pra saber q o universo vai muito mais longe q isso.

(...)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Algumas pessoas..

..simplesmente não tem visão. Estar incluído entre estas é uma questão de contexto.

Onde visão refere-se a um elemento de (o conjunto de todas) as faculdades de entendimento da realidade, e contexto a qualquer subgrupo de coisas contidas dentro da realidade.

Pura lógica de predicados.

Conclua por si.

sábado, 24 de outubro de 2009

alguma coisa...

...q eu não sei o q eh...
nessas pessoas que são ouvidas por toda uma geração, ou gerações...
Tipo uma sinceridade sem nenhuma pretensão, e mesmo que pareçam arrogantes são muito humildes... São diretas e tomam o tempo/espaço necessários, nem mais nem menos. Fazem de uma maneira que tudo parece muito simples, e que parece que poderia ser feito por qualquer um, sem polimento mas com muita luz própria. E com tanta simplicidade que a exposição das fraquezas ridículas deles acaba sendo demonstração de força descomunal.


O mais lógico é entender que, dado um mundo hostil, se as pessoas fazem questão de mostrar força é exatamente pq tem falhas naquele ponto. E, dado o mesmo mundo hostil, a pessoa que expõe suas (aparentes) fraquezas é pq não tem medo de ser atingida ali, e talvez até esteja chamando pra briga.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Merda de irreverência

[contém linguagem imprópria e conteúdo potencialmente ofensivo]

Porra eu to de saco cheio caralho

uhaeuhaeuhaeuhae
Sinceramente e com todo o respeito.. Vai tomá no cú. ;)

Não leva a mal, não quero te ofender. Se pah a gente se ama. Mas te fode meu anjo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Avestruz do apocalipse

Já leu turma da Mônica? Tão profundo quanto Dostoievski.
Mônica: tem uma figurinha da ema (ou é avestruz?) que aparece de vez em quando, ela enfia a cabeça num buraco quando fica com medo. És familiar com esse símbolo?

Dito isso..
Já perdeu o controle alguma vez? De não saber lidar com alguma situação, tanto faz se o problema era pequeno ou grande, mas melhor se for grande, muito grande, alguma coisa muito importante em jogo e só depende de ti e tu não sabe exatamente como lidar com aquilo. Tipo Davi e Golias, tu obviamente sendo Davi.

Se tu sabe do que eu to falando (se tu sabe!), entende o que a ema tá fazendo por aqui. E se tu for realmente uma pessoa muito culta e genial, também sabe o que Dostoievski tá fazendo por aqui. Eu particularmente não sei (do Dostoievski), se tu souber me diz.

Voltando: crise:
- Opção 01: nem q tu tenha diarréia e dor de barriga mas encara ou pelo menos não foge.
- Opção 02: compra uma espingarda e um estoque do teu fermentado/destilado preferido, cava um buraco e se enfia nele esperando o apocalypse.

sábado, 19 de setembro de 2009

Seres que vivem no reflexo da Lua.


Saco das Cobras


Num desses dias que eu gosto de ficar sozinho longe das coisas da civilização eu tava na Ferrugem (praia da) e subi no morro até o Saco das Cobras. Apesar do nome não tem cobra lá, ou muito pouca. Dá pra estacionar o carro lá em cima do morro, de um lado tem o mar e do outro tem a lagoa com a serra lá no fundo e em volta tem mato e terrenos sem nada. Era de noite, parei o carro e fiquei olhando pro mar, tinha Lua e o reflexo dela na água. Não lembro como tava o vento. Minha cabeça tava barulhenta. Fiquei esperando algum insight. Não vinha. Foi só quando eu parei de procurar ele (o insight) que ele veio, o que me deixa perplexo. Acho q foi exatamente quando parou o barulho na minha cabeça (silêncio). O reflexo da Lua fazia uma curva lá em alto mar, por causa de uma corrente que encrespava a água de um jeito, ou era vento na superfície. Mas o reflexo fazia uma curva lá, e nessa curva foi que eu vi alguma coisa, que não tinha forma mas era muito viva. Parecia uma civilização inteira, uma cidade ou alguma coisa forte acontecendo. Durou o tempo de eu me impressionar com aquilo e o barulho na minha cabeça voltar, um ou dois segundos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Muy rico (a.k.a. estupidez humana)

Algumas pessoas confundem uma declaração de amor com um atestado de submissão, se é que tu entende o q eu digo. Isso vale pros dois papéis envolvidos na transação.

Fucking idiots, e eu não me vejo isento desse erro...

Jogar fora uma coisa q pediu à DEus, por pura vaidade orgulho e egoísmo. Cada um com suas escolhas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Um cão e seu rabo - parte 1

[2a. edição - antigo PUnheta e Deus - parte 1, título alterado e mais algumas coisas interessantes lá no final]

Quando eu tinha uns 11 ou doze anos de idade eu a cada semana mudava de idéia quanto à existência ou não de Deus. Na prática isso só significava sentir ou não culpa por bater punheta [porque esse Deus era tolamente católico], mas no meu pensamento tinha um significado maior: era a diferença entre viver sabendo que alguém maior existe - e que sabe absolutamente muito bem o que faz e cuida de mim em todos os momentos - ou que esse alguém maior não existe - e a gente é tudo abandonado à nossa própria condição, como em uma selva.

Depois minha vida virou videogame, período longo de hibernação existencial, e eu esqueci completamente essa questão de Deus. Aí acordei e vi que o mundo é amplo e cheio de pessoas e que eu não comia ninguém. Começou meu inferno astral, porque eu era anti-social e revoltado e achava todo mundo retardado mental e ao mesmo tempo minha libido era um vulcão. Foi um período cético: o universo era pré-determinado e equações resolviam a grande charada cosmica. Longa treva. Li física quântica (me pergunta qquer coisa), filosofia misturada com matemática e zen budismo e isso bateu no melão. Bastava. Eu concordava e não era cegamente, é porque era lindo e perfeito em si igual as Panicat (pelo menos na aparencia). Buda era o cara e se ele falava em reencarnação, eu, mesmo brigando contra meus princípios, não conseguia deixar de acreditar nele.

Tempo passou, eu sumi da minha vida de novo. Desci fundo e adivinha qq eu encontrei lá embaixo. Tua mãe pelada. Não. Eu pelado. Sim. Sem questionar muita coisa eu fui parar numa casa espírita. Pois é. Achava que era coisa pra fracos e tolos perdidos. Caso é que eu era um fraco, tolo e perdido e nem tinha me dado conta disso achava que era o cara. O ego é algo. Fui pra lá cansado sem questionar muita coisa e encontrei algumas coisas interessantes, uma delas o silêncio, apesar dos carros passando na rua e uma britadeira na avenida que passa ali perto e mais todos os barulhos da cidade. Silêncio tem um coeficiente de reflexão maior que o do espelho. E a coisa não foi tão bonita como a minha vaidade achava. Eu não dormi mas descansei mais que se tivesse. E confortável apesar dos bancos de madeira.

Essa história vai bem mais longe. Qualquer hora eu continuo.
Take care.

sábado, 5 de setembro de 2009

Carlitos te ouve


Mas tens algo a dizer pra ele?

Eu particularmente jamais seria capaz de protagonizar a cena acima, não dessa forma tão convincente. Conversar de igual pra igual com Carlos Drummond de Andrade não é pra qualquer um. Observa: Carlitos ouve com atenção, e parece muito interessado. Que inveja ser ouvido desse jeito por um cara desses.

O cidadão com a sacolinha ali na foto não é do tipo que costuma ter finanças que garantam mais que um dia de sua alimentação e, no entanto...

Deus foi bem claro nessa aí.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Aborrescência



Diz a lenda que Kurt (Cobain, do Nirvana) tá agonizando no lugar mais escuro da umbra [umbra = sombra], junto com alguns outros que abandonaram o Sol. Consta que não tem nada que possa ser dito pra ele, porque a consciência inexpressivelmente pesada dele faz barulho demais pra que ele consiga ouvir qualquer coisa de fora, além de não deixar ele dormir. Ruído ensurdecedor. Nesse raciocínio, só ele pode se retirar do inferno, quando ele se arrepender da merda que fez. E o fato de ele ter perdido o rosto dele com o tiro de uma espingarda calibre .12 disparada por ele mesmo só torna pior a estada por lá, mesmo porque é uma ferida que não fecha e dói pra cacete. Mas a culpa por ter sido o responsável pela sua própria morte dói mais, muito muito mais. "Take a rest, as a friend, as an old memory." - da letra de Come As You Are.

Segue aqui uma espécie de tradução/interpretação (observe que é interpretado) de Smells Like Teen Spirit - um retrato do adolescente confuso - em homenagem à essa figurinha. Colocaram o refrão dessa música como representante dos anos 90 numa propaganda da Pop Rock. Tenta ouvir com desprendimento a voz e os gritos dele, mesmo que tu não entenda a letra. É mais assustador q a Samara daqueles filme de terror.

[ed. 20/09/2009 -> COLOQUEI A INTERPRETAÇÃO COMO COMENTÁRIO NESSE POST. O pessoal se assusta e não lê nada qdo tem muita linha. Respeitável, o mundo hoje gira mto rápido ninguém tem mto tempo pra o que não for entretenimento puro ou carreira]

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Leck mich im Arsch


O imperador da Áustria (ou seria o rei de Viena?) descobre que o Mozart tá fazendo uma versão própria pra ópera "O Casamento de Fígaro". Essa ópera era proibida. O imperador, junto com seu fiel conselho - do qual alguns membros queriam a caveira do Mozart - chama Mozart pra um bate-papo. "Mozart, tu sabia que essa ópera é proibida aqui na Áustria [ou era só em Viena?]? Tu sabe que eu so um cara muito liberal [verdade]... Mas o Casamento de Fígaro é uma história que incita a discórdia entre as classes, especialmente da classe operária. Não é à toa que eu bani ela por aqui. O que tu tem pra me dizer?". Mozart fica desconcertado - mesmo porque esse era um trabalho que ele vinha fazendo em segredo, o imperador [ou rei] n tinha como saber - e depois de um bocado de discussão, ele diz: "então tá! Deixa só eu te explicar o primeiro ato, só a primeira cena na verdade. E tu me diz o que tu acha. Se tu não gostar, eu desisto.". "Muito bem!", diz o imperador, "me conta então.". E o Mozart começa: "bom, a primeira cena da peça começa com um servo, ajoelhado no chão.", o imperador arregala os olhos, porque é exatamente disso que ele tá falando, e o Mozart continua: "sabe o que ele ta fazendo, Sua Majestade?! Tu tem idéia do que esse servo tá fazendo ajoelhado no chão???", "não...", responde Sua Majestade já esperando alguma das irreverências do Mozart, e ele responde: "ELE TÁ MEDINDO UM ESPAÇO!, O CHÃO DA CASA DELE! PRA BOTAR UMA CAMA!". Cena seguinte: Mozart ensaiando a ópera no teatro Real.

Nessa mesma cena, a que eu descrevi acima, tem outra coisa genial. Um dos conselheiros do imperador, um mais ponderado e que não odeia o Mozart, pergunta: "por que diabos tu quer escrever peças do povo e dessas coisas tão pequenas? Por que tu não escreve peças de histórias grandiosas, dos deuses e conquistadores?". "É porque eles são tão pomposos que parece que cagam mármore. AHAHAHAHAHA", dando uma gargalhada muito aguda e peculiar e debochada, muito debochada. Todo mundo arregala os olhos. "Sua Excelência, eu sou um homem vulgar... Mas eu te garanto que a minha música não é..."

*Leck mich im Arsch - Lick me in the arse, canon escrito pelo nosso querido protagonista da cena acima descrita, feito em homenagem à um arcebispo de uma cidade que não lembro o nome que tinha ele contratado e não deixava ele ir embora e só reclamava dele.

domingo, 30 de agosto de 2009

Measure people

[Teoria #1293874 apendix C] Eh bem simples: cria uma unidade de medida e calcula quantas dessas uma determinada pessoa carrega. A.k.a. judgement. You better not do it.

Exemplos:
- Beleza: QUanto bela é aquela pessoa;
- Inteligência: quanto inteligente é aquela pessoa;
- Altura: qto alta a pessoa eh;
- Gostosura: qto gostosa;
- Etc.

Dá pra refinar isso, e usar outros conceitos:
- Auto-conhecimento: quanto aquela pessoa conhece de si própria;
- Organização: quanto organizada eh
- As coxas: qto perfeitas são
- Sinceridade: qto sincera

E por aih vai. A idéia é quantificar e ter um parâmetro.
Worries??? Se fala tanto no erro que eh julgar uma pessoa. Whatever the fuck. Muita coisa pra ser dita aqui mas cansei desse assunto. Muito chato. BOOOORING!

Deus eh um cara misterioso.
And ima fool. Qq disse o cego passando na frente da peixaria??? "Bom dia, senhoras!"
Qq eu pretendo aqui??? No fucking idea m'friend. Just trippin' loud.
Uma das minhas terapias.

Luv ya,
Johnny

Lisa - a Princesinha Feroz

Lisinha princesa encantada com o frango de borracha na boca.
Foto improvisada, não repare na qualidade.

É uma cadelinha amorosa carinhosa à sua própria maneira, cujos maiores sonhos são:
1. Ter acesso irrestrito à geladeira;
2. Ter filhotes;
3. Morar na Ferrugem;
4. Ser gente (na verdade ela já pensa que eh).

Quanto à estes sonhos, seguidamente eu digo pra ela (respectivamente):
1. "Lisa, meu amor! Eu te dou O QUE TU QUISER da geladeira, desde que tu me peça! Amada!, se tu não me pedir, não tem como eu saber o que tu quer!";
2. "Terás!";
3. "Só no verão, anjinho. Enquanto isso não basta o cachorródromo do parcão?";
4. "E eu queria ser cachorro."

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Psycho killer, qu'est-ce que c'est?

Completamente psicopata esse útlimo post (o de baixo, não o de cima débil).. DEve ser o GTA IV que eu tenho jogado. Pra quem não conhece, é um jogo de videogame q se passa numa cidade (tipo uma reprodução infiel de NY) e tu pode a qualquer momento roubar um carro ou matar quem tu quiser. Tiro na cabeça mata de primeira, é bom pra não desperdiçar munição e não perder tempo em tiroteios quando tem mais gente.

MAs eu não nego que, se eu não compreendesse que todo mundo ta aí pra aprender e no fundo até a pior das estirpes tem alguma virtude à ensinar (e além disso não me cabe decidir sobre a vida de ninguém), eu adoraria um dia pegar um tanque de guerra e sair atirando por aih. Débil.

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Quê mais??? Amor próprio??? Não tenho [Obs. do dia 31/agosto -> Já não penso mais assim pq brota nesse coração de pedra algo de muito vivo]. To procurando e sinto que to quente, muito quente. Um coração aberto??? Não tenho [Obs. do dia 31/agosto -> Já não penso mais assim pq brota nesse coração de pedra algo de muito vivo]. Mas sinto que a qualquer momento se abre essa porta e quero ver o que sai daí.
Nosso suor sagrado é bem mais belo que esse sangue amargo, e tão sério e selvagem. Não é minha essa frase, espero que tu saiba de quem eh.

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Graças a Deus tenho uma família fabulosa, num núcleo no qual nunca vi faltar pão. QUÊ(!) competência, hem?!
Deus eh um cara misterioso

Outro dia tava deitado no chão do meu quarto de tarde, dando uma relaxada. Não tava dormindo, tava só naquele estado meio alfa. Daí, de olhos fechados, senti a Lisa (cadelinha) chegar perto de mim e me dar uma lambida na cara, só posso supor que foi um gesto de carinho. Imediatamente eu voltei à si e percebi que ela não tava ali. Velly velly stwange.

fa fa fa fa fa fa fa fa fa far better
Run run run run run run run away
OH OH OH

Judge not!,, go in peace.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Os dias que eu odeio

Odeio, tudo
Famosa fúria sangrenta

Só digo isso pq to desenvolvendo dentro de mim um amor pela vida e por mim óbvio (como amar a vida se não amar a si próprio) que não tem como explicar, pq eh muito imenso, e olhar pra fora me dá um tesão pela vida que eu vo parar de falar por aqui, mas eu quero trepar com ela. Fala, corassssáun...

E, bom, tem esses dias que o ódio universal toma conta da minha alma e eu gostaria nessas horas de ser um psicopata com uma arma no trânsito, estressado, naturalmente. Claro que eu não poderia ter minha crença e convicção nessas malditas leis de karma, pq isso me faria pensar duas vezes, e todos sabem que este ponderar é o maior inimigo da impulsividade. Cidadão, na BR116, pega e entra na minha pista a 1m de distância do meu carro, sem dar sinal, o outro cola atrás, à mesma distância, ordenando por passagem como se fosse o último imperador (quem sabe do que eu to falando sabe do que eu to falando), e eu bem estressado . Aí eu pego minha Magnum .45 e aponto pra ele e disparo \o/ glória.

Graças à Deus, nesses momentos de stress eu NÃO tenho uma Magnum .45 e muito menos déficit de miolos. Além disso, a pessoa no outro carro, embora um pentelho encravado já tornado em furúnculo, pode ser um pai de família muito amado em casa, e tudo mais. E mesmo que seja um vampiro social sugador sem nada a oferecer, não cabe a mim decidir quando termina a vida dele, e se coubesse eu passaria adiante a bola.

Jesus Christ!

coisas que explodem

- nitroglicerina a qquer momento;
- pólvora compacta;
- gasolina em um recipiente;
- eu a qquer momento;
- vulcão, especialmente no Hawaii, Galápagos, Chile, Indonésia..;
- a Lisa (cadelinha q mora aqui em casa) quando o gordo (cão bem véio que mora auqi em casa), depois de algum tempo longe de casa (tipo no veterinário ou até uma passeada em volta da quadra), volta;
- rojão;
- The Wall, do Pink Floyd;
- O pintinho sem cú, quando peida.


fucking volatile

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Áveres

Outro dia, numa segunda-feira de crise existencial na qual eu tava numas de fugir (não de casa, de mim) eu fui, aproveitando o início de semestre descompromissado, até a beira do rio lá em Ipanema, zona sul daqui de Porto Alegre. Deitei num banco na sombra de uma árvore fiquei olhando pra cima. O céu tava azul com nuvens dessas de frio, que são bem definidas e leves e tinha sol e muito vento. A mi me gusta. Bom, tinha pássaros voando. E uns pedaços de plástico pendurados na árvore, lixo do rio. Estava eu em crise nesta situação, sem responsabilidades urgentes (só uminha..), curtindo a situação, do vento frio do rio, do barulho da água, do sol, dos pássaros, do plástico na árvore. Realmente tocante tudo, cada um à sua maneira de forma integrada, com excessão do plástico. Daí eu me dei conta duma coisa, que eu tenho uma dificuldade em aceitar que tudo isso, toda essa beleza natural e simples (com excessão do plástico) possa realmente ser uma coisa bonita e agradável, que exista conforto nisso tudo. Eu tava me recusando a aceitar isso, acreditando que essa beleza era uma criação da minha cabeça devido às incontáveis horas de filmes hollywoodianos na minha cabeça, e que aquilo tudo no fundo era de plástico e portanto a graça que eu via ali só podia ser ilusória.

Tosco. O que me aliviou a alma foi me dar conta que na verdade o que acontece é exatamente o contrário, óbvio, porra! Não são os filmes que criam essas coisas, são essas coisas que dão vida pros filmes, siiimples.

Mas não duvido que mundo ocidental(izado) à fora muita gente produto da mídia com a sigla TV (na falta de um símbolo melhor, mesmo pq estamos na era da mídia digital dialógica, e a TV é um monólogo, mas fica pra ilustrar) tatuado na testa e que procura tornar sua vida um filme ou romance tosco (cinderelas e peter-pans, eu débil incluído?) deva ver nessas coisas lindas da natureza nada mais que a oportunidade de se colocar na cena de um filme, em primeira-mão, e não de fato admirar a simplicidade com que Deus se manifesta em todas as coisas. Foi mal a frase longa, mas eu n vo reescrever ela. Voltando: talvez esse seja um dos motivos pelo qual tanta gente entenda Deus como uma coisa pra ser ou não acreditada, e não como essa coisa presente em tudo em que se possa ver beleza, nos puxando constantemente pra cima. Sobre Deus: a mim não faz sentido que exista a discussão de existe/não existe, a discussão coerente deveria girar mais em torno de "do que diabos estamos falando?".

Deus é um cara misterioso.

A crise não passou, mas pelo menos é um questionamento a menos na minha busca pessoal por alguma coisa q eu não sei o que eh mas que provavelmente sou eu.

Postagem 01

Primeira postagem.
Tenho o costume de escrever minhas elocubrações e tudo mais em cadernos, com lápis ou caneta. Mas eles ficam nas prateleiras. Muita coisa pessoal ali, mas tem um monte de coisa que talvez seja interessante compartilhar.

Basicamente algumas impressões sinistras que eu tenho de vez em quando sobre o absurdo que eh a vida, o quanto embora a gente se acostume com o mundo em volta da gente (rotina) a gente não se dá conta e nem tem estrutura pra entender, compreender e suportar a idéia do que é o universo. Já é difícil visualizar o espaço físico e perfeitamente mapeável que são as ruas os bairros e as cidades, então se torna muito mais complexo tentar visualizar um continente e o próprio mundo, e depois a inserção desse mundo boiando numa vastidão desconhecida (em todos os sentidos da idéia) que é o cosmos como até hoje a física foi humildemente capaz de visualizar através de mecanismos e equações. Não bastando isso (espaço físico), ainda tem que se considerar o tempo, que qualquer adjetivo diminuiria ele. E ainda por cima todas as outras coisas entre o céu e a terra, e tudo mais acima do céu e abaixo da terra. Claro, e nós inseridos dentro disso, sem entender porra nenhuma e na verdade sem nem nos questionarmos, ou fazendo de conta que não existe nada mais além do que a gente vê, toca e ouve. Mecanismos de defesa, comodismo, costume, "nunca tinha pensado nisso", "tu viaja muito, tu eh bizarro e louco mesmo, neh?", "pois eh, deixa eu voltar pro meu mundo e por favor não toca mais nesse assunto" e por aih vai.

E ainda assim a bagunça do meu quarto me encomoda.

É inegável que a era da racionalidade já passou e o paradigma no qual nos encontramos não pode ser definido como um único e acho q nem como sólido e tudo mais. O mundo que a gente vive é um TV dessintonizada, e se tens afiliação à psicologia então por favor não procure entender essa minha afirmação como uma projeção da minha personalidade, embora não esteja de todo errado afirmar tal coisa. O mundo hoje se tornou um lugar caótico, e, embora rápido e muito pequeno, nunca antes na história tantas vozes puderam ser ouvidas ao mesmo tempo (internet, larger than u think). Mais ou menos como a real natureza do universo mas não necessariamente significando que estamos nos aproximando desta. No meu entender essa aproximação é de ordem pessoal, nunca coletiva.

Queira ou não, o universo é caos, com uma que outra ilha de estabilidade aqui ou ali, mas em essência, caos. O que parece ter forma e coerência é só um estágio transitório, mas podes ter certeza que em tempo não mais será o que já foi. Beauty.

Depois eu sigo. Bjo me liga