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domingo, 30 de agosto de 2009

Measure people

[Teoria #1293874 apendix C] Eh bem simples: cria uma unidade de medida e calcula quantas dessas uma determinada pessoa carrega. A.k.a. judgement. You better not do it.

Exemplos:
- Beleza: QUanto bela é aquela pessoa;
- Inteligência: quanto inteligente é aquela pessoa;
- Altura: qto alta a pessoa eh;
- Gostosura: qto gostosa;
- Etc.

Dá pra refinar isso, e usar outros conceitos:
- Auto-conhecimento: quanto aquela pessoa conhece de si própria;
- Organização: quanto organizada eh
- As coxas: qto perfeitas são
- Sinceridade: qto sincera

E por aih vai. A idéia é quantificar e ter um parâmetro.
Worries??? Se fala tanto no erro que eh julgar uma pessoa. Whatever the fuck. Muita coisa pra ser dita aqui mas cansei desse assunto. Muito chato. BOOOORING!

Deus eh um cara misterioso.
And ima fool. Qq disse o cego passando na frente da peixaria??? "Bom dia, senhoras!"
Qq eu pretendo aqui??? No fucking idea m'friend. Just trippin' loud.
Uma das minhas terapias.

Luv ya,
Johnny

Lisa - a Princesinha Feroz

Lisinha princesa encantada com o frango de borracha na boca.
Foto improvisada, não repare na qualidade.

É uma cadelinha amorosa carinhosa à sua própria maneira, cujos maiores sonhos são:
1. Ter acesso irrestrito à geladeira;
2. Ter filhotes;
3. Morar na Ferrugem;
4. Ser gente (na verdade ela já pensa que eh).

Quanto à estes sonhos, seguidamente eu digo pra ela (respectivamente):
1. "Lisa, meu amor! Eu te dou O QUE TU QUISER da geladeira, desde que tu me peça! Amada!, se tu não me pedir, não tem como eu saber o que tu quer!";
2. "Terás!";
3. "Só no verão, anjinho. Enquanto isso não basta o cachorródromo do parcão?";
4. "E eu queria ser cachorro."

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Psycho killer, qu'est-ce que c'est?

Completamente psicopata esse útlimo post (o de baixo, não o de cima débil).. DEve ser o GTA IV que eu tenho jogado. Pra quem não conhece, é um jogo de videogame q se passa numa cidade (tipo uma reprodução infiel de NY) e tu pode a qualquer momento roubar um carro ou matar quem tu quiser. Tiro na cabeça mata de primeira, é bom pra não desperdiçar munição e não perder tempo em tiroteios quando tem mais gente.

MAs eu não nego que, se eu não compreendesse que todo mundo ta aí pra aprender e no fundo até a pior das estirpes tem alguma virtude à ensinar (e além disso não me cabe decidir sobre a vida de ninguém), eu adoraria um dia pegar um tanque de guerra e sair atirando por aih. Débil.

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Quê mais??? Amor próprio??? Não tenho [Obs. do dia 31/agosto -> Já não penso mais assim pq brota nesse coração de pedra algo de muito vivo]. To procurando e sinto que to quente, muito quente. Um coração aberto??? Não tenho [Obs. do dia 31/agosto -> Já não penso mais assim pq brota nesse coração de pedra algo de muito vivo]. Mas sinto que a qualquer momento se abre essa porta e quero ver o que sai daí.
Nosso suor sagrado é bem mais belo que esse sangue amargo, e tão sério e selvagem. Não é minha essa frase, espero que tu saiba de quem eh.

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Graças a Deus tenho uma família fabulosa, num núcleo no qual nunca vi faltar pão. QUÊ(!) competência, hem?!
Deus eh um cara misterioso

Outro dia tava deitado no chão do meu quarto de tarde, dando uma relaxada. Não tava dormindo, tava só naquele estado meio alfa. Daí, de olhos fechados, senti a Lisa (cadelinha) chegar perto de mim e me dar uma lambida na cara, só posso supor que foi um gesto de carinho. Imediatamente eu voltei à si e percebi que ela não tava ali. Velly velly stwange.

fa fa fa fa fa fa fa fa fa far better
Run run run run run run run away
OH OH OH

Judge not!,, go in peace.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Os dias que eu odeio

Odeio, tudo
Famosa fúria sangrenta

Só digo isso pq to desenvolvendo dentro de mim um amor pela vida e por mim óbvio (como amar a vida se não amar a si próprio) que não tem como explicar, pq eh muito imenso, e olhar pra fora me dá um tesão pela vida que eu vo parar de falar por aqui, mas eu quero trepar com ela. Fala, corassssáun...

E, bom, tem esses dias que o ódio universal toma conta da minha alma e eu gostaria nessas horas de ser um psicopata com uma arma no trânsito, estressado, naturalmente. Claro que eu não poderia ter minha crença e convicção nessas malditas leis de karma, pq isso me faria pensar duas vezes, e todos sabem que este ponderar é o maior inimigo da impulsividade. Cidadão, na BR116, pega e entra na minha pista a 1m de distância do meu carro, sem dar sinal, o outro cola atrás, à mesma distância, ordenando por passagem como se fosse o último imperador (quem sabe do que eu to falando sabe do que eu to falando), e eu bem estressado . Aí eu pego minha Magnum .45 e aponto pra ele e disparo \o/ glória.

Graças à Deus, nesses momentos de stress eu NÃO tenho uma Magnum .45 e muito menos déficit de miolos. Além disso, a pessoa no outro carro, embora um pentelho encravado já tornado em furúnculo, pode ser um pai de família muito amado em casa, e tudo mais. E mesmo que seja um vampiro social sugador sem nada a oferecer, não cabe a mim decidir quando termina a vida dele, e se coubesse eu passaria adiante a bola.

Jesus Christ!

coisas que explodem

- nitroglicerina a qquer momento;
- pólvora compacta;
- gasolina em um recipiente;
- eu a qquer momento;
- vulcão, especialmente no Hawaii, Galápagos, Chile, Indonésia..;
- a Lisa (cadelinha q mora aqui em casa) quando o gordo (cão bem véio que mora auqi em casa), depois de algum tempo longe de casa (tipo no veterinário ou até uma passeada em volta da quadra), volta;
- rojão;
- The Wall, do Pink Floyd;
- O pintinho sem cú, quando peida.


fucking volatile

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Áveres

Outro dia, numa segunda-feira de crise existencial na qual eu tava numas de fugir (não de casa, de mim) eu fui, aproveitando o início de semestre descompromissado, até a beira do rio lá em Ipanema, zona sul daqui de Porto Alegre. Deitei num banco na sombra de uma árvore fiquei olhando pra cima. O céu tava azul com nuvens dessas de frio, que são bem definidas e leves e tinha sol e muito vento. A mi me gusta. Bom, tinha pássaros voando. E uns pedaços de plástico pendurados na árvore, lixo do rio. Estava eu em crise nesta situação, sem responsabilidades urgentes (só uminha..), curtindo a situação, do vento frio do rio, do barulho da água, do sol, dos pássaros, do plástico na árvore. Realmente tocante tudo, cada um à sua maneira de forma integrada, com excessão do plástico. Daí eu me dei conta duma coisa, que eu tenho uma dificuldade em aceitar que tudo isso, toda essa beleza natural e simples (com excessão do plástico) possa realmente ser uma coisa bonita e agradável, que exista conforto nisso tudo. Eu tava me recusando a aceitar isso, acreditando que essa beleza era uma criação da minha cabeça devido às incontáveis horas de filmes hollywoodianos na minha cabeça, e que aquilo tudo no fundo era de plástico e portanto a graça que eu via ali só podia ser ilusória.

Tosco. O que me aliviou a alma foi me dar conta que na verdade o que acontece é exatamente o contrário, óbvio, porra! Não são os filmes que criam essas coisas, são essas coisas que dão vida pros filmes, siiimples.

Mas não duvido que mundo ocidental(izado) à fora muita gente produto da mídia com a sigla TV (na falta de um símbolo melhor, mesmo pq estamos na era da mídia digital dialógica, e a TV é um monólogo, mas fica pra ilustrar) tatuado na testa e que procura tornar sua vida um filme ou romance tosco (cinderelas e peter-pans, eu débil incluído?) deva ver nessas coisas lindas da natureza nada mais que a oportunidade de se colocar na cena de um filme, em primeira-mão, e não de fato admirar a simplicidade com que Deus se manifesta em todas as coisas. Foi mal a frase longa, mas eu n vo reescrever ela. Voltando: talvez esse seja um dos motivos pelo qual tanta gente entenda Deus como uma coisa pra ser ou não acreditada, e não como essa coisa presente em tudo em que se possa ver beleza, nos puxando constantemente pra cima. Sobre Deus: a mim não faz sentido que exista a discussão de existe/não existe, a discussão coerente deveria girar mais em torno de "do que diabos estamos falando?".

Deus é um cara misterioso.

A crise não passou, mas pelo menos é um questionamento a menos na minha busca pessoal por alguma coisa q eu não sei o que eh mas que provavelmente sou eu.

Postagem 01

Primeira postagem.
Tenho o costume de escrever minhas elocubrações e tudo mais em cadernos, com lápis ou caneta. Mas eles ficam nas prateleiras. Muita coisa pessoal ali, mas tem um monte de coisa que talvez seja interessante compartilhar.

Basicamente algumas impressões sinistras que eu tenho de vez em quando sobre o absurdo que eh a vida, o quanto embora a gente se acostume com o mundo em volta da gente (rotina) a gente não se dá conta e nem tem estrutura pra entender, compreender e suportar a idéia do que é o universo. Já é difícil visualizar o espaço físico e perfeitamente mapeável que são as ruas os bairros e as cidades, então se torna muito mais complexo tentar visualizar um continente e o próprio mundo, e depois a inserção desse mundo boiando numa vastidão desconhecida (em todos os sentidos da idéia) que é o cosmos como até hoje a física foi humildemente capaz de visualizar através de mecanismos e equações. Não bastando isso (espaço físico), ainda tem que se considerar o tempo, que qualquer adjetivo diminuiria ele. E ainda por cima todas as outras coisas entre o céu e a terra, e tudo mais acima do céu e abaixo da terra. Claro, e nós inseridos dentro disso, sem entender porra nenhuma e na verdade sem nem nos questionarmos, ou fazendo de conta que não existe nada mais além do que a gente vê, toca e ouve. Mecanismos de defesa, comodismo, costume, "nunca tinha pensado nisso", "tu viaja muito, tu eh bizarro e louco mesmo, neh?", "pois eh, deixa eu voltar pro meu mundo e por favor não toca mais nesse assunto" e por aih vai.

E ainda assim a bagunça do meu quarto me encomoda.

É inegável que a era da racionalidade já passou e o paradigma no qual nos encontramos não pode ser definido como um único e acho q nem como sólido e tudo mais. O mundo que a gente vive é um TV dessintonizada, e se tens afiliação à psicologia então por favor não procure entender essa minha afirmação como uma projeção da minha personalidade, embora não esteja de todo errado afirmar tal coisa. O mundo hoje se tornou um lugar caótico, e, embora rápido e muito pequeno, nunca antes na história tantas vozes puderam ser ouvidas ao mesmo tempo (internet, larger than u think). Mais ou menos como a real natureza do universo mas não necessariamente significando que estamos nos aproximando desta. No meu entender essa aproximação é de ordem pessoal, nunca coletiva.

Queira ou não, o universo é caos, com uma que outra ilha de estabilidade aqui ou ali, mas em essência, caos. O que parece ter forma e coerência é só um estágio transitório, mas podes ter certeza que em tempo não mais será o que já foi. Beauty.

Depois eu sigo. Bjo me liga